Dance, Dance meu amor.
Por que te recusas a aceitar meu convite?
Cante, Cante minha vida.
Por que ages como o rouxinol que no cativeiro dos meus braços, te recusas a cantar?
Sinta, Não es à brisa que tanto te agrada?
A que preço vivo se apenas te tenho inerte em meus braços
Se tua pele rósea agora é porcelana, branca e fria.
Se teu coração jaz como pedra em teu peito.
Por que meu amor? Por que abri meus olhos e me deparei
Com teu sangue ainda quente em minhas mãos?
Nesta manhã, eu mergulhado na convencional torpe rotina em que vivo, teus textos me despertaram. Pude ouvir o soar de teu violino, trouxeste a esse pobre velho a melancólica atmosfera de violinos soando em harmonia... ora belo... ora decadente...
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