quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Porcelana

Dance, Dance meu amor.

Por que te recusas a aceitar meu convite?

Cante, Cante minha vida.

Por que ages como o rouxinol que no cativeiro dos meus braços, te recusas a cantar?

Sinta, Não es à brisa que tanto te agrada?

A que preço vivo se apenas te tenho inerte em meus braços

Se tua pele rósea agora é porcelana, branca e fria.

Se teu coração jaz como pedra em teu peito.

Por que meu amor? Por que abri meus olhos e me deparei

Com teu sangue ainda quente em minhas mãos?

Um comentário:

  1. Nesta manhã, eu mergulhado na convencional torpe rotina em que vivo, teus textos me despertaram. Pude ouvir o soar de teu violino, trouxeste a esse pobre velho a melancólica atmosfera de violinos soando em harmonia... ora belo... ora decadente...

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