domingo, 2 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Desabafo
Era bom demais para ter acabado ali e não é possível lembrar-se do quanto era bom e prazeroso sem sentir-se mal pelo fim...
Causa-me verdadeira angustia pensar em abrir mão de minhas lembranças, minha vida, meu tempo...
Sou desmedidamente saudosista... que apego patético.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Raiva..
Estou disfórico, perdido e por que?
Essa sensação de falta de controle sobre os próprios sentimentos é algo que me irrita...
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
O único Hai-Kai que já escrevi..
em meio ao sono, um sorriso bobo
Sinto você tão perto"
Fernando Andrade
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Texto furtado do orkut de uma amiga
E a descrença que mora nos beatos
O atrativo daqueles que são chatos
E o modesto que as vezes se acha Deus
Reconheço o valor dos versos meus
E a sujera que habita a mente pura
A pureza que mora na mistura
E a discórdia que mora no consenso
Eu respeito as hipócritas verdades
E o valor natural dos imperfeitos
Pois somente através dos seus defeitos
Poderão destacar as qualidades
Reconheço a moral dos indecentes
E o sabor palatável da amargura
O azedume que mora na doçura
E a fumaça que limpa pelo insenso
Eu respeito a esperteza que há no tolo
E a tolice que mora em cada sábio
O mau jeito que mora no mais hábil
Eu respeito a doidera do careta
Lucidez que se mostra no maluco
A memória que mora no caduco
E o fantasma que mora na gaveta
Eu respeito o sorriso do sisudo
E a tristeza que mora na risada
Quem é tudo mas diz que não é nada
Quem é nada mas diz que sabe tudo
Reconheço a grandeza do miúdo
E a umidade que mora na secura
Noite em claro que ofusca noite escura
E a incerteza que mora no que eu penso
Deus conserve pra sempre meu bom senso
temperado a pitadas de loucuras.
Decisões...
Mas hoje eu preciso desabafar e já que não espero uma resposta aqui é um ótimo lugar para desabafar...
De todas as coisas que eu fiz são poucas as que eu posso dizer que realmente valeram a pena, não sei se um dia terei orgulho das escolhas que eu fiz, nem das que não fiz mas é melhor se arrepender por ter feito uma má escolha do que escolha nenhuma (eu acho).
Fico feliz por ter tido a coragem de sair do meu último trabalho e vindo para este, adoro as crianças, as professoras, meus superiores e etc... entretanto ao final desse ano tudo estará perdido, é um estágio sem chance de continuar por aqui e por isso estou aceitando a proposta de um outro lugar que não conheço e que aparentemente tem uma perspectiva de longo prazo.
Esse é o ponto crucial do meu dilema. Até onde é viável trocar um porto seguro e prazeroso só que fadado a terminar ao final de um contrato por um novo desafio com uma remuneração inferior só que com perspectivas de crescimento a longo prazo.
Se me arrepender futuramente será por ter feito a escolha errada... não serei culpado de não arriscar... Mas e se eu morrer amanhã?
Estamos fadados e morrer e não sabemos quando isso acontecerá então o que é mais correto.... construir algo pensando no futuro ou viver o que é bom para o hoje?
Tomar decisões é um saco....
Se por acaso você perdeu seu tempo lendo isso... me desculpe e obrigado
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Haikais do dia
vinham aquelas engarrafadas
paixões que me aniquilam?"
Rogério Viana
"mostro sem disfarce o tempo, a vida e o vento marcando minha face" | |
Cristina Saba |
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Skoob!!
muito legal
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Alguns Hai Kais
“livros cheios de palavras
estantes cheias de livros
colhi este instante”
João Angelo Salvadori
“Frente ao copo d'água
velho marinheiro sonha:
– ainda volto ao mar...”
Anibal Beça
“Muitos ventos sopram.
Dentro e fora de mim uivam
lobos que não sou.”
Urhacy Faustino
“Fica uma pergunta:
– teus lábios, flores molhadas
ou taça de cicuta?”
Evandro Moreira
“Para onde
nos atrai
o azul?”
Guimarães Rosa
“estrela sozinha
se não é de ninguém
é minha”
Ricardo Silvestrin
“Os beijos da tarde
são feitos de mil fragrâncias
de velhas saudades.”
Humberto del Maestro
O que são Hai Kais
Possui uma longa história que retoma a filosofia espiritualista e o simbolismo Taoista dos místicos orientais e mestres Zen-budistas que expressam muito de seus pensamentos na forma de mitos, símbolos, paradoxos e imagens poéticas. Isto se deve à tentativa de transcender a limitação imposta pela linguagem usual e pensamento linear e científico que trata a natureza e o próprio ser humano como máquina.
Na filosofia Zen, assim como no Hai kai, é necessário ter introspeção e análise mais profunda fazendo-se perceber e descobrir curiosos e belos fatos naturais que de outra forma passariam despercebidos. O objetivo é capturar a essência do local numa poesia contemplativa e descritiva com grande valorização nos contrastes, na transformação e dinâmica, na cor, nas estações do ano, na união com a natureza, no que é momentâneo versus o que é eterno (ruptura do contínuo) e no elemento de surpresa.